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A Medicina Hiperbárica e o Pé Diabético

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As complicações mais comuns em diabéticos são infecções e problemas de circulação nos membros inferiores, que podem levar a amputação decorrente de úlceras no pé diabético. A Federação Internacional de Diabetes (FID) estima que a cada 20 segundos uma amputação aconteça no mundo por esse motivo. Estudos científicos indicam que até 85% destas amputações foram precedidas por úlceras que poderiam ter sido tratadas com a Oxigenoterapia Hiperbárica.

O tratamento realizado através da Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) consiste na inalação de oxigênio puro, estando o indivíduo submetido a uma pressão maior do que a atmosférica, no interior de uma câmara hiperbárica.

No Brasil, esse tratamento médico é empregado há mais de 30 anos, sendo regulamentado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) através da Resolução nº 1.457, de 15 de setembro de 1995 e mais de 200 mil pacientes já foram tratados com ótimos resultados clínicos. Reduz-se o tempo de internação hospitalar, o uso de antibióticos, de curativos complexos e de intervenções cirúrgicas, diminuindo em mais de quatro vezes a necessidade de amputação de membros, possibilitando o retorno às atividades habituais mais rapidamente. Todos esses fatores resultam, além da redução dos custos sociais, em diminuição dos custos financeiros envolvidos na assistência.

O Pé Diabético é um problema comum, que possui um manejo frequentemente difícil, sendo causa de afastamento do trabalho, aumento do tempo de internação hospitalar, do custo de tratamento e diminuição da qualidade de vida dos pacientes acometidos. O estudo Framingham, com mais de 5 mil pacientes, mostrou que o diabetes é um fator de risco poderoso para doença arterial coronariana e periférica, com risco relativo médio duplicado em homens e triplicado em mulheres. 

Cerca de 7% a 10% dos pacientes diabéticos irão desenvolver lesões nos pés, sendo que as complicações relacionadas ao pé diabético são a causa mais comum de internação destes pacientes. É um fator que contribui em cerca de metade do total de amputações de extremidades inferiores nos EUA, sendo o risco relativo de amputação quarenta vezes maior em diabéticos do que em não-diabéticos.

Dentre os métodos utilizados para acelerar a cura das lesões e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, a Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) favorece a cicatrização das úlceras, através da ação sobre os fibroblastos, sobre a síntese do colágeno e no estímulo a formação de novos vasos sanguíneos nos tecidos carentes de circulação. 

Publicações internacionais compararam vários estudos que utilizavam a OHB em úlceras que não responderam ao tratamento convencional, encontrando uma grande porcentagem de cicatrização, principalmente quando comparado aos pacientes que não foram submetidos a Oxigenoterapia Hiperbárica. Também houve uma redução significativa na taxa de amputação por gangrena diabética nos pacientes que realizaram OHB (5% contra 35%).


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