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COMO SOLICITAR

Informe-se sobre as diretrizes clinicas e os critérios de utilização que devem ser preenchidos para que a cobertura do tratamento seja obrigatória, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar.

CASOS ILUSTRATIVOS

Exemplos de situações mostrando o tipo de lesão e qual o critério da ANS relacionado.

DIRETRIZES CLÍNICAS

Guias de orientação da prática clínica baseadas nas melhores evidências disponíveis



Passo a passo nas regras da ANS

SOLICITAÇÃO DE OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA




1- Pedido na Guia do Convênio – SP/SADT


  • Clique no ícone para visualizar o Modelo de Guia do convênio com instruções de preenchimento pra solicitação do tratamento de oxigenoterapia hiperbárica





2 – Escala USP de Gravidade


  • Clique no ícone para visualizar a tabela de Gravidade da Universidade de São Paulo,
    Escala “USP” de Gravidade – Avaliação para Tratamento com Oxigenoterapia Hiperbárica
  • OBS: Solicitar no Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica a GUIA USP referente ao seu convênio





3 – Relatório médico detalhado, contendo:


  • patologias do paciente
  • história da lesão, tamanho, tipo do tecido, quantidade e aspecto do exsudato drenado
  • sinais de infecção presente
  • tratamentos já realizados, tais como curativos, internações, procedimentos cirúrgicos, antibióticos, etc.


DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DA ANS

Protocolo 1413970, Ouvidoria ANS

“A Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS estabelece um Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, vigente atualmente por intermédio da Resolução Normativa n° 211/2010, alterada pelas Resoluções normativas 261/2011, 262/2011 e 281/2011, que constitui a cobertura mínima obrigatória a ser garantida pelos planos de saúde comercializados a partir de 2/1/1999.

O procedimento “OXIGENOTERAPIA HIPERBARICA (COM Diretriz de utilização)” foi incluído no Rol de Procedimentos estabelecido pela RN n° 211/2010, que vigorou de 7 de junho de 2010 a 31 de dezembro de 2011, para as segmentações assistenciais hospitalares com ou sem obstetrícia, para seguintes indicações:



A. Doença descompressiva


B. Embolia traumática pelo ar


C. Embolias gasosas


D. Envenenamento por monóxido de CO ou inalação de fumaça


E. Envenenamento por cianeto ou por gás cianídrico/sulfídrico


F. Gangrena gasosa


G. Síndrome de Fournier

Com classificação de gravidade III ou IV


H. Outras infecções necrotizantes de tecidos moles: celulites, fasciites, e miosites

Inclui infecção de sítio cirúrgico, com classificação de gravidade II, III ou IV.


I. Isquemias agudas traumáticas: lesão por esmagamento, síndrome compartimental, reimplantação de extremidades amputadas e outras

Com classificação de gravidade II, III ou IV


J. Pacientes em sepse, choque séptico ou insuficiências orgânicas devido a vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas


K. Pacientes diabéticos com ulcerações infectadas profundas da extremidade inferior (comprometendo ossos ou tendões)

quando não houver resposta ao tratamento convencional realizado por pelo menos um mês, o qual de e incluir, obrigatoriamente, antibioticoterapia em doses máximas, controle estrito da glicemia, desbridamento completo da lesão e tratamento da insuficiência arterial (incluindo revascularização, quando indicada)


PROTOCOLO DE USO DE OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA HIPERBÁRICA

Indicações e Diretrizes – Tratamento com OHB

PROTOCOLO DE USO DA OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA

Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica



COMO INTERPRETAR AS REGRAS DA ANS?

Cobertura obrigatória quando pelo menos um dos seguintes critérios for preenchido

A. pacientes com doença descompressiva


B. pacientes com embolia traumática pelo ar


C. pacientes com embolia gasosa


D. pacientes com envenenamento por CO ou inalação de fumaça


E. pacientes com envenenamento por gás cianídrico/sulfídrico


F. pacientes com gangrena gasosa


G. pacientes com síndrome de Fournier, com classificação de gravidade III ou IV


H. pacientes com fasceítes, celulites ou miosites necrotizantes (inclui infecção de sítio cirúrgico), com classificação de gravidade II, III ou IV


H.1. Infecção de tecidos moles englobam lesões infectadas, tais como:

H.1.1. Úlceras venosas, úlceras arteriais, úlceras de pressão, lesões por pioderma gangrenoso;

H.1.2. Lesões decorrentes de cirurgia plástica, tais como deiscências de ferida operatória e isquemia/necrose de aréolas;

H.1.3. Lesões infectadas decorrentes de queimaduras;

H.1.4. Cistites e proctites actínicas, que são infecção dos tecidos moles, secundária à irradiação com intenso processo inflamatório/infeccioso não responsivos às terapêuticas convencionais;

H.1.5. Osteomielites agudas e crônicas


I. pacientes com isquemias agudas traumáticas, lesão por esmagamento, síndrome compartimental ou reimplantação de extremidades amputadas, com classificação de gravidade II, III ou IV;


J. pacientes em sepse, choque séptico ou insuficiências orgânicas devido a vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas.



K. pacientes diabéticos com ulcerações infectadas profundas da extremidade inferior (comprometendo ossos ou tendões) quando não houver resposta ao tratamento convencional realizado por pelo menos um mês, o qual de e incluir, obrigatoriamente, antibioticoterapia em doses máximas, controle estrito da glicemia, desbridamento completo da lesão e tratamento da insuficiência arterial (incluindo revascularização, quando indicada)


OBS: As lesões em diabéticos não se restringem apenas aos pés. Podem estar localizadas nas demais partes do corpo humano, tais como membros superiores, inferiores, etc. O paciente diabético apresenta lesões sistêmicas as quais resultam em dificuldade na cicatrização independente da localização da ferida.


EXEMPLO DE SITUAÇÕES: TIPO DE LESÃO E CRITÉRIO DA ANS RELACIONADO

CUIDADO, IMAGENS FORTES!

O conteúdo desta área é impróprio para menores ou pessoas com fragilidade a este tipo de conteúdo.

Exemplo 1 – Tipo de lesão: Pé diabético

Tipo de lesão: Pé Diabético

Paciente 61 anos, diabético, hipertenso, apresentando história de trauma contuso no pé direito, evoluindo com lesão plantar infectada. Internado para desbridamento e antibioticoterapia venosa. Apresentando lesão extensa, medindo cerca de 6x4cm, granulada com pontos de necrose tipo esfacelo, drenando moderada quantidade de exsudato seropurulento, com cicatrização lenta. Em uso de curativos com alginato de cálcio.


Critério na DUT ANS:

Critério K – pacientes diabéticos com ulcerações infectadas profundas da extremidade inferior (comprometendo ossos ou tendões) quando não houver resposta ao tratamento convencional realizado por pelo menos um mês, o qual de e incluir, obrigatoriamente, antibioticoterapia em doses máximas, controle estrito da glicemia, desbridamento completo da lesão e tratamento da insuficiência arterial (incluindo revascularização, quando indicada).


Exemplo 2: Infecção de Sítio Cirúrgico – Foto Inicial

Infecção de Sítio Cirúrgico

Foto Inicial
Exemplo 2: Infecção de sítio cirúrgico – pós debridamento

Infecção de Sítio Cirúrgico

Pós Debridamento

Tipo de lesão: Infecção de Sítio Cirúrgico

Paciente 41 anos, submetida à cirurgia de abdominoplastia evoluindo com deiscência de ferida operatória. Lesão medindo 12x10cm, presença de tecido necrótico tipo escara drenando pouco exsudato serososanguinoelnto, em uso de hidrogel + compressa com petrolatum. Realizado desbridamento de tecido necrótico.


Critério na DUT ANS:

Critério H – pacientes com fasceítes, celulites ou miosites necrotizantes (inclui infecção de sítio cirúrgico), com classificação de gravidade II, III ou IV.


Exemplo 3: Úlcera arterial infectada

Úlcera arterial infectada

Exemplo 3: Úlcera arterial infectada

Úlcera arterial infectada


Tipo de lesão: Úlcera arterial infectada

Paciente 70 anos, hipertenso, insuficiência arterial crônica, portadora de ulcera na região do calcaneo Esquerdo há cerca de 4 meses de evolução, extremamente dolorosa. Lesão medindo cerca de 7x4cm, necrosada com bordas isquêmicas, presença de sinais flogísticos tais como hiperemia e calor local. Drenando pouca quantidade de exsudato seroso. Em uso de antibiótico e curativo com hidrogel + compressa com petrolatum.


Critério na DUT ANS:

Critério H – pacientes com fasceítes, celulites ou miosites necrotizantes (inclui infecção de sítio cirúrgico), com classificação de gravidade II, III ou IV


Exemplo 4: Infecção de Partes Moles em Úlcera de Pressão

Tipo de lesão: Infecção de Partes Moles em Úlcera de Pressão

Paciente 45 anos, paraplégico, apresentando ulcera de pressão sacral estagio IV, internado para tratamento de infecção grave no local, em antibiótico venoso, já submetido à desbridamento. Lesão medindo cerca de 10×10 cm, 6 cm de profundidade, com exposição óssea. Em uso de carvão ativado e prata.


Critério na DUT ANS:

Critério H – pacientes com fasceítes, celulites ou miosites necrotizantes (inclui infecção de sítio cirúrgico), com classificação de gravidade II, III ou IV;


Exemplo 5: Infecção de Partes Moles

Tipo de lesão: Infecção de Partes Moles

Paciente 55 anos, hipertenso, com diagnóstico de pioderma gangrenoso, apresentando lesão há cerca de 4 meses, na região do joelho, medindo cerca de 15x9cm, extremamente dolorosa, tecido de granulação sangrante, bordas irregulares e isquêmicas. Em uso de curativos com sulfadiazina de prata 1%.


Critério na DUT ANS:

Critério H – pacientes com fasceítes, celulites ou miosites necrotizantes (inclui infecção de sítio cirúrgico), com classificação de gravidade II, III ou IV;


Proposta de tratamento:

Preparar o leito da ferida para enxertia


Tipo de lesão: Cistite Actínica

Paciente 75 anos, hipertenso, passado de câncer de próstata, submetido a radioterapia na época. Apresentando sangramento excessivo ao urinar, com diagnóstico de cistite actínica, secundária à irradiação com intenso processo inflamatório/infeccioso não responsivos às terapêuticas convencionais.



Critério na DUT ANS:

Critério H – pacientes com fasceítes, celulites ou miosites necrotizantes (inclui infecção de sítio cirúrgico), com classificação de gravidade II, III ou IV;


Exemplo 7: Infecção de partes moles/Lesão diabética

Infecção de partes moles/Lesão diabética

Foto Inicial
Exemplo 7: Infecção de partes moles/Lesão diabética

Infecção de partes moles/Lesão diabética

Submetido a desbridamento do tecido necrótico

Tipo de lesão: Infecção de partes moles/Lesão diabética

Paciente 64 anos, Diabético tipo I, apresentando tumor no pavilhão da orelha D há 1 ano e meio, com progressão da doença durante radioterapia. Submetido à ressecção da orelha evoluindo com aumento e necrose da lesão. Cursou com infecção.


Critério na DUT ANS:

Critério H – pacientes com fasceítes, celulites ou miosites necrotizantes (inclui infecção de sítio cirúrgico), com classificação de gravidade II, III ou IV.

Critério K – pacientes diabéticos com ulcerações infectadas profundas da extremidade inferior (comprometendo ossos ou tendões) quando não houver resposta ao tratamento convencional realizado por pelo menos um mês, o qual de e incluir, obrigatoriamente, antibioticoterapia em doses máximas, controle estrito da glicemia, desbridamento completo da lesão e tratamento da insuficiência arterial (incluindo revascularização, quando indicada).


CONVÊNIOS CREDENCIADOS

Mais de 40 convênios credenciados

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Conheça o que os pacientes têm a dizer!

DEPOIMENTOS

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