Aguarde, por favor...
“A Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS estabelece um Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, vigente atualmente por intermédio da Resolução Normativa n° 211/2010, alterada pelas Resoluções normativas 261/2011, 262/2011 e 281/2011, que constitui a cobertura mínima obrigatória a ser garantida pelos planos de saúde comercializados a partir de 2/1/1999.
O procedimento “OXIGENOTERAPIA HIPERBARICA (COM Diretriz de utilização)” foi incluído no Rol de Procedimentos estabelecido pela RN n° 211/2010, que vigorou de 7 de junho de 2010 a 31 de dezembro de 2011, para as segmentações assistenciais hospitalares com ou sem obstetrícia, para seguintes indicações:
Com classificação de gravidade III ou IV
Inclui infecção de sítio cirúrgico, com classificação de gravidade II, III ou IV.
Com classificação de gravidade II, III ou IV
quando não houver resposta ao tratamento convencional realizado por pelo menos um mês, o qual de e incluir, obrigatoriamente, antibioticoterapia em doses máximas, controle estrito da glicemia, desbridamento completo da lesão e tratamento da insuficiência arterial (incluindo revascularização, quando indicada)
H.1. Infecção de tecidos moles englobam lesões infectadas, tais como:
H.1.1. Úlceras venosas, úlceras arteriais, úlceras de pressão, lesões por pioderma gangrenoso;
H.1.2. Lesões decorrentes de cirurgia plástica, tais como deiscências de ferida operatória e isquemia/necrose de aréolas;
H.1.3. Lesões infectadas decorrentes de queimaduras;
H.1.4. Cistites e proctites actínicas, que são infecção dos tecidos moles, secundária à irradiação com intenso processo inflamatório/infeccioso não responsivos às terapêuticas convencionais;
H.1.5. Osteomielites agudas e crônicas
OBS: As lesões em diabéticos não se restringem apenas aos pés. Podem estar localizadas nas demais partes do corpo humano, tais como membros superiores, inferiores, etc. O paciente diabético apresenta lesões sistêmicas as quais resultam em dificuldade na cicatrização independente da localização da ferida.
O conteúdo desta área é impróprio para menores ou pessoas com fragilidade a este tipo de conteúdo.
Paciente 61 anos, diabético, hipertenso, apresentando história de trauma contuso no pé direito, evoluindo com lesão plantar infectada. Internado para desbridamento e antibioticoterapia venosa. Apresentando lesão extensa, medindo cerca de 6x4cm, granulada com pontos de necrose tipo esfacelo, drenando moderada quantidade de exsudato seropurulento, com cicatrização lenta. Em uso de curativos com alginato de cálcio.
Critério K – pacientes diabéticos com ulcerações infectadas profundas da extremidade inferior (comprometendo ossos ou tendões) quando não houver resposta ao tratamento convencional realizado por pelo menos um mês, o qual de e incluir, obrigatoriamente, antibioticoterapia em doses máximas, controle estrito da glicemia, desbridamento completo da lesão e tratamento da insuficiência arterial (incluindo revascularização, quando indicada).
Paciente 41 anos, submetida à cirurgia de abdominoplastia evoluindo com deiscência de ferida operatória. Lesão medindo 12x10cm, presença de tecido necrótico tipo escara drenando pouco exsudato serososanguinoelnto, em uso de hidrogel + compressa com petrolatum. Realizado desbridamento de tecido necrótico.
Critério H – pacientes com fasceítes, celulites ou miosites necrotizantes (inclui infecção de sítio cirúrgico), com classificação de gravidade II, III ou IV.
Paciente 70 anos, hipertenso, insuficiência arterial crônica, portadora de ulcera na região do calcaneo Esquerdo há cerca de 4 meses de evolução, extremamente dolorosa. Lesão medindo cerca de 7x4cm, necrosada com bordas isquêmicas, presença de sinais flogísticos tais como hiperemia e calor local. Drenando pouca quantidade de exsudato seroso. Em uso de antibiótico e curativo com hidrogel + compressa com petrolatum.
Critério H – pacientes com fasceítes, celulites ou miosites necrotizantes (inclui infecção de sítio cirúrgico), com classificação de gravidade II, III ou IV
Paciente 45 anos, paraplégico, apresentando ulcera de pressão sacral estagio IV, internado para tratamento de infecção grave no local, em antibiótico venoso, já submetido à desbridamento. Lesão medindo cerca de 10×10 cm, 6 cm de profundidade, com exposição óssea. Em uso de carvão ativado e prata.
Critério H – pacientes com fasceítes, celulites ou miosites necrotizantes (inclui infecção de sítio cirúrgico), com classificação de gravidade II, III ou IV;
Paciente 55 anos, hipertenso, com diagnóstico de pioderma gangrenoso, apresentando lesão há cerca de 4 meses, na região do joelho, medindo cerca de 15x9cm, extremamente dolorosa, tecido de granulação sangrante, bordas irregulares e isquêmicas. Em uso de curativos com sulfadiazina de prata 1%.
Critério H – pacientes com fasceítes, celulites ou miosites necrotizantes (inclui infecção de sítio cirúrgico), com classificação de gravidade II, III ou IV;
Preparar o leito da ferida para enxertia
Paciente 75 anos, hipertenso, passado de câncer de próstata, submetido a radioterapia na época. Apresentando sangramento excessivo ao urinar, com diagnóstico de cistite actínica, secundária à irradiação com intenso processo inflamatório/infeccioso não responsivos às terapêuticas convencionais.
Critério H – pacientes com fasceítes, celulites ou miosites necrotizantes (inclui infecção de sítio cirúrgico), com classificação de gravidade II, III ou IV;
Paciente 64 anos, Diabético tipo I, apresentando tumor no pavilhão da orelha D há 1 ano e meio, com progressão da doença durante radioterapia. Submetido à ressecção da orelha evoluindo com aumento e necrose da lesão. Cursou com infecção.
Critério H – pacientes com fasceítes, celulites ou miosites necrotizantes (inclui infecção de sítio cirúrgico), com classificação de gravidade II, III ou IV.
Critério K – pacientes diabéticos com ulcerações infectadas profundas da extremidade inferior (comprometendo ossos ou tendões) quando não houver resposta ao tratamento convencional realizado por pelo menos um mês, o qual de e incluir, obrigatoriamente, antibioticoterapia em doses máximas, controle estrito da glicemia, desbridamento completo da lesão e tratamento da insuficiência arterial (incluindo revascularização, quando indicada).